A exposição humana às cores (com todas suas variações) ocorre diariamente, seja por ver as cores, seja por ler ou ouvir sobre elas. Nós, Homo Sapiens, vemos cor em tudo e com diferentes intensidades de brilho...e o mais interessante é que conectamos isso a nossos sentimentos.
Ontem mesmo, ao assistir o Jornal Nacional, vi uma reportagem sobre como a cor da luz em casa pode nos dar uma sensação de calor (luz amarela) ou de frio (luz branca-azulada), permitindo mudar nossa sensação térmica durante a mudança das estações do ano. Outro exemplo está nos países nórdicos, que se utilizam da luz como forma de evitar a depressão nas pessoas durante os longos períodos de inverno escuro. Um terceiro exemplo está no código de cores de nosso dia a dia: vermelho significa cuidado/perigo (farol vermelho, placa de pare, carro de bombeiros, etc), amarelo nos faz entrar em alerta (sinal amarelo, faixas de sinalização em roupas, roupa de bombeiro, faixa central na estrada, pisca-pisca de automóveis, etc)...
Em resumo, a cor vai além de suas tonalidades e brilhos. A cor é um termômetro emocional e um agente de comunicação de sensações para nosso cérebro. Por isto é muito importante que o fotógrafo utilize a cor para comunicar-se em suas fotos.
Vejam só a foto abaixo. A luz mais azulada (neste caso obtida utilizando um filtro) dá a impressão de ser um dia de sol de inverno, iluminado, porém frio :
Já esta outra foto, com luz mais amarela, nos dá a impressão de ser um dia mais quente.
Note que a cor contida na foto nem sempre precisa ser exatamente a cor real do ambiente, mas ela precisa comunicar a mensagem que o fotógrafo quer passar.
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