segunda-feira, 6 de julho de 2009

História da Fotografia II - A Documentação

Pois é, todo mundo estava feliz com a câmera escura e as lentes: agora se podia observar eclipses, paisagens e utilizar o diafragma para alterar a profundidade de campo. Mas como documentar tudo isto?

Em 1604, o físico-químico italiano Angelo Sala já havia mostrado a reação de grãos de prata com a luz, mas foi só mais de 100 anos depois que o médico alemão Johann Schulze e o químico suiço Carl Scheele conseguiram mostrar que era possível delinear imagens através da reação da luz com os átomos de prata.

A surpresa veio em 1817, com o francês
Joseph Nicephore Niépce
que criou a Heliografia (escrever com a luz solar) , permitindo fixar as imagens formadas pelos cristais de prata em uma placa de metal. E foi Niépce que, junto com Daguerre, criaram a fotografia. E assim, em 1839, após a morte de Niépce, que Daguerre descreveu um novo processo, aperfeiçoado por ambos durante 10 anos e nomeado Daguerreótipo, na academia Francesa de Ciências e Belas Artes e requereu a patente em seu nome na Inglaterra, logo depois. Assim, Daguerre ficou conhecido como o Pai da fotografia moderna.

Curiosamente, na mesma época, um outro francês de nome Hercule Florence, radicado em Campinas, SP, desenvolveu um processo similar a Heliografia e o descreveu em diários da época, chamando-o de Photographie, anos antes de Daguerre.



Em suma, Hercule cunhou o termo Fotografia, mas quem levou a fama foi o Daguerre...

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